Mais um ano de muita emoção na 66° Encenação da Paixão de Cristo que aconteceu na Sexta-Feira Santa, 18 de abril, em Taboão da Serra. Com grande elenco e estrutura exuberante, o evento contou com um público gigantesco apesar das fortes chuvas que aconteceram no dia.
A atuação foi um dos pontos altos da encenação, com o trabalho memorável do elenco. Em especial o ator que deu vida ao papel de Jesus Cristo, Rager Luan, foi marcado por entregar grande emoção em sua interpretação. “Foi incrível viver isso ao lado de tantas pessoas que admiro, amigos de anos e novas amizades. Queria agradecer e parabenizar toda essa galera que esteve empenhada para contar essa história de fé e esperança” disse o ator.
Outra atuação memorável, foi a de Thânia Costa como Maria, que nos comoveu ao mostrar a dor de uma mãe ao perder seu filho. Mesmo que para salvar a humanidade, o lamento de Maria mostrou que o sacrifício feito por Jesus, também foi um sacrifício daqueles que o amavam. Ao cantar Ave Maria, Verônica, brilhantemente interpretada por Nelva Santana, levou o público as lágrimas com sua voz angelical.
Uma mudança técnica que foi sentida pelo público na montagem de 2025: A falta dos fogos de artifício ao final da apresentação. Isso aconteceu este ano pois uma das preocupações tomadas pela produção foi manter a encenação acessível também para o público com sensibilidade auditiva, que não poderia aproveitar o espetáculo com o barulho dos fogos. No entanto a projeção deles nas telas de altíssima qualidade mantiveram a beleza da tradição viva.
A produção teve o cuidado em manter a arte, tradição e tecnologia andando lado a lado, com uma estrutura grandiosa sem perder o foco dos elementos clássicos que marcam a Paixão de Cristo. Como colocado pelo secretário de Cultura, Maestro Edison: “Este ano buscamos dar foco ao texto e aos atores, sem grandes artifícios que roubam ‘a cena’ do que o espetáculo representa”.
Por mais um ano a população taboanense foi tocada por esse grande ato de amor e devoção. A cultura de Taboão da Serra mais uma vez fez história com a continuidade desta celebração em um evento que é sinonimo de fé, tradição e união.
